Uma pesquisa divulgada pela ABI
Research’s (ABI), empresa especializada em conectividade global e
tecnologias emergentes, no último dia 20, apontou que o volume de vendas
de tablets no segundo trimestre desse ano ultrapassou o de netbooks.
Cerca de 13,6 milhões de unidades foram vendidas entre abril e junho, o
que representa mais que o dobro de netbooks, 6,4 milhões,
comercializados no mesmo período.
Muitos profissionais de tecnologia
criticam os tablets e afirmam que, eles, estão com os dias contados. A
dificuldade de se levar o aparelho no bolso, o alto custo, em média US$
1200 dólares, contra os US$ 600 dólares dos netbooks, as limitações
físicas como a falta de teclado, de mouse e o pouco espaço de
armazenamento de informações são algumas das críticas atribuídas a esses
gadgets.
Porém, fatores como a portabilidade, o
acesso à internet, a fácil leitura de livros e textos a visualização dos
recursos multimídia e a intuitividade na manipulação dos tablets, ao
contrário do que acontece com os smartphones, contrariam as expectativas
e tem conquistado milhões de usuários em todo o mundo.
Segundo a ABI, parte desse sucesso é
atribuída a Apple, de Steve Jobs, criador do Ipad, primeiro tablet
lançado no mercado. Ela é responsável por 68% das vendas mundiais de
tablets, dos 60 milhões de unidades que devem ser vendidos em 2011.
Contudo, grandes fabricantes como a SamSung, Motorola, Semp Toshiba,
estão na disputa por uma fatia maior, o que deve aumentar a oferta e
pode se reverter em redução de custo para os consumidores dos gadgets.
Os netbooks também não escapam às
críticas por causa do teclado e do mouse. Mesmo com a desaceleração nas
vendas, Jeff Orr, diretor da ABI, observa que eles não devem sair de
cena, já que pertencem a um outro segmento de mercado. A ABI, observa
que eles despertam grande interesse dos países mais pobres, com baixa
disponibilidade de computadores domésticos e de acesso à internet banda
larga e que, ainda em 2011, cerca de 30 milhões de unidades serão
comercializadas em todo o mundo.
É importante observar, que os
fabricantes de netbooks, de olho nas fragilidades dos tablets, investem
nos ultra-netbooks, mais finos, leves, com processadores mais rápidos e
com maior autonomia da bateria, com o benefício dos preços competitivos
em relação aos tablets.
Nesse ritmo, as fabricantes de tablets e
de netbooks competem entre si, e em paralelo, jogam seu charme para
conquistar os consumidores. Esses por sua vez, ditam as regras e
tendências a ser seguida pelo mercado. Aos que pretendem comprar um novo
equipamento, mas não sabe qual adquirir, leve em consideração a
finalidade e os recursos necessários. Essas informações são
imprescindíveis na hora de efetuar a compra um computador, portátil ou
não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário